Nesta segunda, a empreitera entregou um estudo parcial, que, segundo a Cetesb, é insatisfatório. "A construtora não apresentou a avaliação e hoje (26) entregou um relatório parcial, mas que não atende às exigências determinadas", diz a estatal, em comunicado à imprensa.
A empresa agora tem 15 dias, a contar desta segunda, para apresentar um estudo conclusivo, com medidas imediatas de reparo.
De acordo com a estatal, a construtora também não iniciou o monitoramento da qualidade do ar nos apartamentos. Na sexta, a empresa protocolou o plano para o monitoramento, que foi indeferido por também ser considerado insatisfatório.
A Cetesb também aguarda os resultados da verificação da qualidade do ar em ambientes externos, que foi iniciado no último dia 8.
A assessoria de imprensa da SQG afirma que, até as 17h, a empresa não havia sido comunicada oficialmente sobre a multa e que todas as exigências da Cetesb vêm sendo atendidas dentro do prazo estipulado.
Com o relatório, a Cetesb pretente obter a quantificação e qualificação das substâncias presentes no terreno. Assim, espera-se saber quais as proporções da contaminação e se o processo já aprovado de extração de gases do subsolo terá resultados.
O terreno do Residencial Barão de Mauá, com 160 mil m² e onde moram cerca de 5 mil pessoas, era utilizado como depósito clandestino de lixo industrial e orgânico e está contaminado por 44 substâncias tóxicas, entre elas o cancerígeno benzeno. A detecção foi feita pela Cetesb, que notificou a SQG no dia 23 de agosto.
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