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Sto.André ‘abre as garras’ contra o Bragantino
Por Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
08/11/2003 | 21:14
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O Santo André abre as garras e aposta na boa fase do atacante Daniel contra o Bragantino, às 16h deste domingo, no Bruno Daniel, na abertura das quartas-de-final da Série C do Brasileiro. O atacante marcou nove dos 15 gols do time na Terceirona. Depois de barrar o garoto Nunes, o artilheiro – emprestado pelo São Caetano até o final deste ano – atingiu o equilíbrio e a regularidade que o transformaram no expediente mortífero do esquema ofensivo do técnico Luiz Carlos Martins. “Não tem segredo. Gosto de me movimentar sem parar lá na frente. Não sou de ficar parado. Podem reparar como apareço na hora certa para concluir as tabelas, os passes e os cruzamentos. É preciso que você facilite as coisas”, disse.

Na prática, Daniel mostra uma polivalência incomum no instante de pressionar os zagueiros ou recuar para bloquear os espaços. O fundamental é que mantém a característica agressiva de quem sempre confere as jogadas de área. Se não estivesse fisicamente além dos limites normais, o persistente goleador não suportaria o tranco. “É verdade. Sou de lutar. Meu fôlego ajuda”, disse.

Sem nenhum tipo de falsa modéstia, Daniel reconhece que se sobressai pelo raro e indisfarçável oportunismo. “É claro que a gente depende do entrosamento geral dos companheiros. Cumpro a minha parte, mas o mérito de um bom resultado é do grupo todo”, constatou Daniel, que curte um bom momento na carreira. No entanto, ele não nega que carrega um defeito. Apesar da elevada estatura (1,84m), ainda não afinou a pontaria nos cabeceios.

Os torcedores também confiam na experiência de Careca. O volante só espera que o time não repita os vacilos cometidos no tempo normal da derrota para o Cabofriense. A sofrida vitória nos pênaltis, segundo ele, serviu de alerta para as futuras rodadas. “Recuamos demais. Isso não pode mais acontecer. Mas Deus provou que é Santo André”, brincou o capitão, ao se referir ao sufoco.

O técnico Luiz Carlos Martins lembra que, independentemente das circunstâncias, o importante é que o time avançou. “Tudo vale. Ora, se até o Brasil conquistou o título mundial de 1994 nos pênaltis...”, observou o treinador, que não terá Dedimar, suspenso. Alexandre reaparece na lateral-direita.




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