A Prefeitura de Santo André, chefiada por Paulo Serra (PSDB), encaminhou a aprovação do plano diretor de turismo na tentativa de se enquadrar às exigências legais e pleitear vaga na seleta lista de MIT (Municípios de Interesse Turístico), ligada ao governo de São Paulo. A proposta, que teve aval legislativo como condição imposta pelo Palácio dos Bandeirantes, busca repasse da ordem de R$ 550 mil ao ano para fomento do setor. O Paço, ao lado de outros do Grande ABC, como de São Bernardo, por exemplo, briga para entrar no rol de 140 cidades que recebem verba estadual.

O valor leva em consideração transferências firmadas pelo Dadetur (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos), que contempla MITs e estâncias turísticas – são 70, no total, incluindo Ribeirão Pires. O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC atuou como intermediário para algumas prefeituras da região visando requerer a classificação junto ao Estado. A entidade contratou no fim do ano passado empresa para elaborar planos diretores a cada uma das interessadas.

“A cidade poderá captar entre R$ 500 mil e R$ 600 mil ao ano para fomento, como criar evento em Paranapiacaba, motivar turismo industrial. Esse é o pontapé inicial”, pontuou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Santo André, Ajan Marques, ao confirmar que o plano diretor era o último passo que faltava para o município ingressar com o pedido.

Outro requisito do Estado diz respeito ao crivo da Assembleia Legislativa para que a cidade seja considerada MIT. O texto foi protocolado pelo deputado Luiz Turco (PT).