Segundo Dutra, sua mulher (que é paciente do Sistema Único de Saúde) faz três sessões de hemodiálise por semana. O transporte é feito pelo Rolando Saúde. “A ambulância nos pega em casa às segundas, quartas e sextas-feiras, às 5h30; às 10h30 vem nos buscar na clínica (localizada na avenida Portugal). Dutra afirmou que às 10h30 desta quarta-feira, duas ambulâncias estiveram na clínica para deixar outros pacientes de hemodiálise e os motoristas disseram que não poderiam fazer o transporte de Maria Aparecida porque “estavam em outras ocorrências”. Ele disse que ligou três vezes para o serviço de agendamento, às 11h30, às 12h30 e às 13h10. Às 13h45, a reportagem do Diário – chamada pelo casal – ligou para o serviço Rolando Saúde sem se identificar. A resposta da atendente foi: “Todas as ambulâncias estão atendendo ocorrências nas ruas e não sabemos quando haverá uma disponível para transportar a paciente. Vocês têm de aguardar”. Após identificação da reportagem, a mesma atendente transferiu a ligação para uma pessoa, identificada apenas como Renato, que seria coordenador do serviço de ambulância. Ele informou que, em dez minutos a ambulância chegaria ao local, o que realmente aconteceu.
Ao ser questionada sobre o problema, a Prefeitura, em nota oficial, disse que “a Secretaria de Saúde está apurando todos os fatos relacionados ao caso da usuária da rede pública Maria Aparecida Dutra e tomará as medidas cabíveis”.
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