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Jardim Valentina/Ribeirão Pires
Há quase dois meses, o trecho da rua Santa Fé que passa sobre um córrego cedeu. Na via, grandes rachaduras surgiram e parte da pista está afundado. A situação da rua, que é de terra, piora em dias de chuva. A lama escorre para o córrego, consumindo cada vez mais a via.

O problema atinge a todos os moradores do bairro, desde crianças que não brincam mais na rua por falta de condições até adultos (inclusive muitos idosos), que mudaram suas rotinas pela dificuldade de transitar no local. A área foi isolada com canos de concreto e os moradores do bairro evitam a via na volta do trabalho. Alguns chegam a esticar o caminho em dois ou mais quarteirões para chegar a seus destinos.

A assessora legislativa Gisela Santos da Silva, que mora há 18 anos no local, conta que muitos anos atrás a travessia sobre o córrego era feita por meio de uma ponte improvisada com ripas de madeira. “Esse trecho está muito ruim, acho que se continuar assim o jeito vai ser andar sobre tábuas novamente” ironiza.

Promessa - A Prefeitura informa que, na próxima semana, a Secretaria de Infra-Estrutura Urbana dever enviar técnicos ao local para realizar uma vistoria e avaliar a extensão do problema. Depois, serão tomadas as providências necessárias para solucionar o caso. (Supervisão de Adriana Gomes)

Jardim Silvestre/Santo André
Há cerca de nove meses, um dos postes da rua Camões foi trocado de lugar para melhorar a passagem na calçada de um morador. Depois que o serviço foi feito, a fiação ficou dependurada entre os postes, fazendo com que veículos e pessoas esbarrem nos fios. A dona-de-casa Terezinha Martins Borges afirma que por duas vezes os fios chegaram a entrar em curto-circuito e o local ficou sem iluminação pública. “Eu estava jantando e ouvi uns estouros. Quando olhei, a fiação estava pegando fogo”, conta. De acordo com a moradora, as empresas Eletropaulo e Telefônica, que mantém fios nos postes foram acionadas, mas nenhuma realizou o reparo dos fios. A Eletropaulo informa que os fios são da Telefônica e afirma que notificou a empresa para regularizar a situação. De acordo com a Telefônica, técnicos estão visitando nesta sexta-feira o local e até o início da próxima semana os fios serão arrumados entre os postes.

Parque das Américas/Mauá
Próximo à Igreja São Felipe existe uma praça que está completamente abandonada. Os moradores da região reclamam que o único espaço para lazer da comunidade passou a servir de depósito de lixo. O líder comunitário Clayton da Silva avisa que a sujeira não é o único problema. Quem volta do trabalho à noite passa pela praça sem iluminação. “É preciso contar com a sorte ao atravessar a área. Por razões de segurança, precisamos da iluminação urgentemente”, reivindica Silva. A Prefeitura informa que a Secretaria de Serviços Urbanos realizará vistoria para verificar a situação do local. Na seqüência, o espaço deverá ser incluído na grade de programação de serviços (limpeza e manutenção) da administração municipal.

Jardim Detroit/São Bernardo
Encontrar um rato passeando por algum cômodo das casas da rua Jeronymo Moratti virou rotina para os moradores. “É uma verdadeira febre”, classifica o analista de sistemas Ariovaldo Ferreira. Ele chegou ao bairro há cinco meses, supostamente um mês após a infestação ter surgido.

Os moradores acreditam que o foco dos roedores seja o cemitério que fica próximo às residências. “Vai saber por ondes eles (ratos) andam e o que acabam trazendo para as casas. Já bastam as doenças que a gente sabe que eles transmitem”, diz Ferreira. Ratoeiras, veneno, pedaços de madeira para tapar frestas de portas e janelas, nada é suficiente para impedir que os animais invadam as casas. “É incrível como mesmo assim eles continuam vindo”, diz Ferreira. De acordo com a Divisão de Veterinária e Zoonoses de São Bernardo, uma equipe visitará o bairro nos próximos dias para verificar a situação e tomar as medidas necessárias, como fazer a desratização do local.