Os problemas relacionados à telefonia, do grupo Vivo/Telefônica, lideram o ranking de reclamações junto aos Procons do Grande ABC no acumulado deste ano. Ao todo, em seis cidades (não há levantamento de Rio Grande da Serra) há 1.309 atendimentos dos órgãos. Os dados, que são atualizados diariamente, foram coletados no dia 29 de junho.

Os moradores de São Bernardo e Santo André foram os que registraram mais queixas relacionada à empresa de telefonia, somando 344 e 343, respectivamente. No entanto, o índice de resolução dos problemas é de 99,36% na primeira cidade e 94,44% na segunda. Mauá é o terceiro município no número de reclamações, com 259 atendimentos e 88,89% no índice de solução.

Em segundo lugar na lista de queixas do Procon aparece quase que com unanimidade o grupo Claro/Net, que, somando todas as cidades, contabiliza 1.026 problemas denunciados. A única mudança fica por conta de Mauá, que na segunda posição do ranking aparece o banco Bradesco, com 203 reclamações.

Já o terceiro lugar é dividido entre Tim, Grupo Pão de Açúcar e Claro/Net na região. A empresa de telefonia celular é problema para os moradores de São Bernardo (266), Santo André (244), Diadema (125) e São Caetano (61). Já em Mauá, a terceira posição é da Claro/Net (148) e em Ribeirão é do Grupo Pão de Açúcar (22).

Motivos
Entre os principais problemas apontados pelos consumidores das empresas de telefonia (Vivo/Telefônica, Claro/Net e Tim) na região estão cobrança indevida/abusiva, dúvida sobre cobrança/valor/reajuste/contrato/orçamento, rescisão ou alteração de contrato, serviço mal executado e serviço não fornecido.

Já as queixas centrais relacionadas ao Bradesco são: cobrança indevida, cálculo de prestação/taxa de juros, cálculo de prestação em atraso, contrato e crédito consignado.

No Grupo Pão de Açúcar são citadas a demora/não entrega de produtos, entrega de itens diferentes do que foi pedido, cancelamento de compra, produto com defeito, demora na montagem e garantia.

Veja abaixo as cinco principais empresas alvos de reclamações em seis cidades da região:

Fonte: Procon