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Informações da CPI do Banestado causam indignação no Congresso
Do Diário OnLine
Com Agências
16/09/2004 | 22:25
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Informações sigilosas de um CD-Rom causaram polêmica no Congresso, nesta quinta-feira. No material vazado, estão registradas 534 mil operações financeiras de 44 contas bancárias do MTB Bank de Nova York, que movimentaram US$ 17 bilhões entre 1997 e 2003. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, as informações do banco foram entregues para o Ministério Público brasileiro e para o deputado José Mentor (PT-SP), relator da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do Banestado.

Segundo o Jornal Nacional (Rede Globo), o relatório cita como titulares das contas o ex-presidente do BC (Banco Central), Armínio Fraga, e parentes do Ministro do Desenvolvimento, Luís Fernando Furlan. Parentes do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) também estão entre os titulares. Muitos deles não sabiam que o banco americano trabalhava com doleiros.

Jereissati declarou que tais informações podem servir de instrumento de intimidação, achaque e chantagem. O senador afirmou que não se sente intimidado.

O presidente da CPI, Antero Paes de Barros, disse que muitas informações já vazaram dos documentos da comissão, que estão lacrados num cofre do Senado. "Tem muitos documentos do MTB, 85 mil cópias, que sequer passaram pela Presidência para serem autuados. O relator e seu principal assessor que trouxeram estes documentos dos Estados Unidos", ressaltou Barros.

"Não existe devassa, nem banco de dados nenhum, nem dossiê sobre a família de ninguém. Não há vazamento, por parte do relator não houve vazamento", afirmou José Mentor, em entrevista ao Jornal Nacional.




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