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Vôlei: Bernardinho teme falta de ritmo no Japao
Do Diário do Grande ABC
25/10/1999 | 18:39
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A seleçao brasileira feminina de vôlei passou setembro e outubro treinando - o último torneio que disputou foi o Sul-Americano, em agosto. As jogadoras estao bem preparadas fisicamente, mas o técnico Bernardo Rezende teme pela falta de ritmo de jogo. O Brasil estréia na Copa do Mundo do Japao no dia 2, contra a Croácia. O time, que seguiu nesta segunda-feira para Tóquio, fará 11 jogos em 15 dias, lutando para ficar entre os três primeiros, posiçao que assegura vaga para a Olimpíada de Sydney.

"Depois do GP, fizemos uns jogos fracos no Sul-Americano e só; estamos sem jogar há praticamente dois meses", afirmou Bernardinho, nesta segunda, em Sao Paulo. O técnico dirigiu dois treinos no Sportville antes do embarque. Nao soube explicar por que a Confederaçao Brasileira de Vôlei (CBV) nao conseguiu marcar amistosos nem planejou um período de adaptaçao ao fuso horário de 11 horas de diferença. A seleçao masculina, ao contrário, fará uma escala de nove dias na China antes da Copa do Mundo.

Com treinos táticos e coletivos, nos últimos dias, Bernardinho tentou compensar a falta de ritmo. A seleçao chegará ao Japao cinco dias antes da estréia e também fará jogos-treino contra o Daiei Orange Attacker's. "Nao há muito a fazer, espero que elas superem isso", afirmou Bernardinho.

O técnico definiu o time que vai estrear contra a Croácia, vice-campea européia, com a capita Ana Moser mais Fofao, Leila, Virna, Janina, Karin e Ricarda como líbero. Mas Bernardinho já avisou que Ana Moser, que tem um problema crônico no joelho direito, só vai jogar seis ou sete partidas. "Tem liderança, experiência, carisma e pode passar isso às mais jovens."

Bernardinho acha que o Brasil pode obter uma das três vagas olímpicas em disputa, mas observa que esse é um time renovado, uma formaçao que tem cerca de um ano e ainda nao atingiu o nível da geraçao medalha de bronze na Olimpíada de Atlanta, em 1996. "O bom é que é um time que tem cumprido o seu papel." O técnico acentuou que, com exceçao de Peru, Tunísia, Argentina e Estados Unidos, oito seleçoes podem chegar entre os primeiros: Rússia, Cuba, Brasil, China, Coréia, Itália, Croácia e Japao.

A atacante Virna disse que será uma competiçao difícil, mas a última e mais importante do ano. "Pelo menos estamos preparadas fisicamente para suportar 11 partidas seguidas".




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