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Juiz da polêmica não é punido pela CBF
Das Agências
16/11/2010 | 07:17
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Personagem principal do polêmico pênalti em Ronaldo na vitória (1 a 0) do Corinthians sobre o Cruzeiro, sábado à noite, no Estádio do Pacaembu, o árbitro Sandro Meira Ricci não será punido pela Comissão de Arbitragem da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Ele ficará fora da escala nas próximas duas semanas devido à viagem anteriormente acertada com a entidade.

Ricci é funcionário público - do Senado Federal - e estava com viagem marcada para Nova York, Estados Unidos. Ele solicitou dispensa antes mesmo de ter sido escalado para apitar no Pacaembu. E ficará fora do País até o dia 26.

O árbitro estará à disposição para voltar apitar no Brasileiro apenas na última rodada, no dia 5.

Enquanto isso, segue a revolta dos cruzeirenses com a marcação da penalidade sobre o Fenômeno. O presidente da Raposa, Zezé Perrella, destacou, em carta no site do clube mineiro, não ter dúvidas "que, se não fossem as lamentáveis arbitragens desse campeonato, o Cruzeiro seria campeão".

Segundo o dirigente, a Raposa teria sido "escandalosamente prejudicada em lances capitais em seis partidas. Não dá para aceitar as falhas dos árbitros nos confrontos contra Santos, Botafogo, Grêmio, São Paulo e Corinthians, sempre contra o mesmo clube. Impedimentos absurdos, inversão de faltas, acréscimo exagerado de tempo e a marcação de quatro pênaltis vergonhosos que levam a uma suspeita muito forte de favorecimento".

Perrela, que fez críticas ao árbitro e à Comissão de Arbitragem, corre o risco de pergar punição pesada no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Ontem, o procurador do órgão, Paulo Schmidt, afirmou que o presidente terá de provar as acusações que fez após a partida do Pacaembu. Na ocasião, o dirigente deu declarações pesadas contra o árbitro e a Comissão de Arbitragem da CBF. "Ou ele prova que o árbitro é safado ou ele correrá o risco de ganhar punição pesada", afirmou o procurador.




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