Os problemas encarados nesse ano tiveram como principal complicador a grande quantidade de chuva. Nesses cinco meses, o índice pluviométrico acumulado chegou a 1.410 mm³, o que significa um recorde para os últimos 31 anos e é cerca de 40% acima da média dos últimos anos.
Seis ruas foram as mais prejudicadas pelas chuvas e a reforma dessas vias é que custará mais de R$ 1 milhão para a Prefeitura, que terá de recorrer a verbas estaduais ou federais para conseguir recuperá-las. As ruas que ainda têm trechos interditados são: Carlos Silvério (totalmente interditada), Gago Coutinho, Ouro Branco, Sixto Pelegrini (onde um trecho da rua corre o risco de desabar sobre a rua Pedro Bechelli), Campinas e rua São José (parcialmente fechadas).
De acordo com o coordenador da Defesa Civil do município, Marcos Bandini, a Prefeitura negocia com órgãos de financiamento a obtenção das verbas para as obras de reconstrução. “Como são problemas em áreas privadas, a Prefeitura não pode custeá-las, só pode fazer as obras de infra-estrutura ou recuperação de vias. A Prefeitura terá de investir nas ruas interditadas pelo menos R$ 1 milhão, mas também não há verba no orçamento desse ano para custear essas obras. Teremos de conseguir algum convênio estadual ou federal.”
A partir do fechamento do plano desse ano, a Prefeitura começa a trabalhar na identificação de áreas que necessitam de obras para evitar novas ocorrências no próximo período de chuvas. A Defesa Civil tem também um mapeamento das áreas sujeitas a inundação e deslizamentos.
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