Sua proprietária, Maria do Socorro Dantas Alencar, 60 anos, foi multada em R$ 10 mil e indiciada por incolumidade pública no 2º Distrito Policial da cidade. Ela pagou R$ 1 mil de fiança e por isso terá o direito de responder ao processo em liberdade.
Segundo a polícia, a casa de repouso – localizada na rua Edgard Gerson Barbosa, na Vila Marlene – já havia sido inspecionada em abril, quando foram flagrados diversos medicamentos vencidos armazenados em armários. Nesta semana, uma nova denúncia foi feita afirmando que o problema estaria ocorrendo novamente no local.
Durante a inspeção feita quarta-feira, os policiais descobriram seringas com o prazo de validade vencido e vários remédios sem as caixas que poderiam indicar as datas de validade.
No local, foram apreendidos ainda alguns alimentos perecíveis que aparentemente estariam estragados.
Procedência – “Os medicamentos estavam em recipientes plásticos com os nomes dos pacientes. Então, com isso, não se pode saber a procedência e os prazos de validade”, disse um investigador.
A proprietária da casa de repouso, porém, rebate as acusações: “Não tem nada com data de validade vencida. Aqui todos são bem tratados. Se encontraram remédio vencido, estes não seriam utilizados. Só temos que diminuir o número de pacientes para 14. Assim, estaremos de acordo com a lei”, disse Maria do Socorro.
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