O problema tem origem no fato do Residencial Barão de Mauá ter sido construído sobre uma área que serviu antes de depósito industrial clandestino, e que está contaminada por 44 substâncias tóxicas. O prédio onde o vazamento ocorreu – bloco 2 da etapa 6 – será o primeiro (e único, por enquanto) no condomínio a possuir um exaustor de gases em seu interior. Os outros 55 pontos de extração existentes são exteriores e estão espalhados pelos estacionamentos, jardins e ruas do condomínio. Os gases deverão ser levados do novo exaustor para o sistema de tratamento implementado pela SQG.
A denúncia de vazamento ocorreu em maio desse ano, quando os moradores do bloco 2 começaram a sentir cheiro de gás no bocal do interfone. Duas coletas de gases foram feitas, em 29 de outubro e em 24 de novembro. O resultado da averiguação foi encaminhado à Cetesb, que nesta quinta determinou o prazo para a SQG instalar o exaustor. De acordo com o gerente regional da Cetesb, Luiz Antônio Brun, a SQG deve iniciar imediatamente o serviço no local para, em 30 dias, o sistema já estar extraindo gases.
“Alguns dos pontos de extração provavelmente não estão fazendo a exaustão de forma tão eficiente. Os gases devem ter escapado por uma saída e daí começou o cheiro do gás no interfone”, argumentou Brun. A Cetesb cobrou ainda o cumprimento de outras exigências, como o reforço da vedação em todos os pontos de entrada ou saída de tubulações dos prédios. A SQG informou que encaminhará o pedido à CSD-Geoklock, que faz a extração dos gases do condomínio, para definir qual técnica será usada.
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