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De acordo com o diretor do Deic, Godofredo Bittencourt, Andinho confessou a participação no seqüestro de 16 pessoas. Ele ainda confirmou que seu grupo participou de outros três seqüestros, cinco assaltos a residências e uma tentativa de roubo. Ao todo, o grupo seqüestrou 25 pessoas. Dessas, 12 eram mulheres e três crianças.
Quanto ao seqüestro da cigana Rosana Melotti, morta na porta de sua casa, em Campinas, Andinho confirmou que seu grupo teve ligação com o seqüestro. No entanto, ele responsabilizou Anderson Manzinini como o responsável pela morte de Rosana.
A quadrilha de Andinho é formada por 16 pessoas, das quais 11 estão foragidas, três foram mortas e duas estão presas. Sete pessoas atuavam diretamente nos seqüestros e outras sete dariam suporte às ações do grupo.
Andinho arrecadou cerca de R$ 2 milhões em resgates e chegou a manter quatro vítimas ao mesmo tempo em cativeiro. De acordo com Bittencourt, além de Ronaldo Góes, que fazia a segurança do seqüestrador, estão detidos outros dois policiais, os investigadores Eudes Trevisan e Rogério Diniz.
De acordo com Bittencourt, além da confissão do acusado, a polícia obteve provas materiais e reconhecimento de testemunhas que ligam o criminoso aos seqüestros. O primeiro caso ocorreu em agosto de 2000, pouco após ele fugir da cadeia.
No seqüestro de um menino, a polícia descobriu que Andinho gastou R$ 1.200,00 para comprar um videogame para o garoto brincar. "Ele gostava de carros importados e de andar de jet ski", afirmou Bittencourt.
Andinho está preso na Casa de Custódia de Taubaté. Ele foi detido no dia 26 de fevereiro em uma chácara em Itu, no inteior de São Paulo.
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