Agnaldo Alves da Silva, que completaria 20 anos domingo, foi baleado em frente a um ponto de ônibus e um mercado, na altura do número 6.000 da estrada dos Alvarengas. Por volta de 23h, uma viatura da Polícia Militar foi chamada até o local. Silva foi encaminhado ao Pronto-Socorro Central de São Bernardo, mas não resistiu aos disparos e morreu.

“A gente não sabia de nenhuma treta (confusão ou briga) na qual ele estivesse envolvido. Há algum tempo, ele teve uma briga com o cunhado, mas já estava tudo resolvido”, disse o pai de Silva. Segundo ele, o filho foi baleado quando estava parado no ponto, esperando para pegar um ônibus.

Também na estrada dos Alvarengas, na altura do número 8.000, Francisco Egídio Caetano dos Santos, 20, foi baleado por desconhecidos. A mesma viatura da Polícia Militar que se deslocou para o local onde Silva morreu atendeu a esta ocorrência. De acordo com os policiais militares, ninguém testemunhou a segunda morte. A distância entre os locais onde os crimes foram cometidos é de cerca de 2 km.

Junto ao corpo de Santos, os policiais militares encontraram documentos pessoais, R$ 17 e uma cápsula de bala. Familiares da vítima também disseram não saber o motivo pelo qual o crime foi cometido. Santos também foi levado ao Pronto-Socorro Central antes de morrer.

Segundo o pai de Silva, seu filho e Santos não se conheciam. Os dois rapazes foram velados pelas famílias lado a lado, no cemitério do Carminha – que fica próximo à estrada dos Alvarengas –, e enterrados na tarde deste domingo.

Outro – Domingo, por volta de 7h, Jaílson Fernandes de Oliveira, também de 20 anos, foi morto com vários tiros. Oliveira foi baleado por homens não identificados e o corpo, abandonado em um terreno baldio, na Vila João de Barro. A dona de casa D.G.G., 39, que ouviu os tiros, disse à polícia não saber o motivo pelo qual o crime foi cometido.