Política Titulo Caso Semasa
Depoimentos aguardados não avançam no MP
Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
04/04/2012 | 07:34
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Depoimentos considerados peças-chave para apurar o suposto esquema de venda de licenças ambientais no Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) não avançaram, por enquanto, no Ministério Público. Representantes de empresas que tinham oitivas marcadas na semana passada e ontem não apareceram para prestar esclarecimentos. O ex-diretor de Gestão Ambiental da autarquia que denunciou o suposto esquema, Roberto Tokuzumi, deve relatar o caso hoje na promotoria (sem horário definido) e na CPI da Câmara, às 9h.

A expectativa é de que rebata as acusações que recaem sobre ele - a alta cúpula da autarquia disse em depoimento no Legislativo que o ex-diretor foi beneficiado com aparelhos eletrônicos por empresas. Tokuzumi relatou à polícia suposta extorsão junto a representantes de companhias para que a liberação da licença ambiental ocorresse mediante cobranças. Segundo ele, o superintendente adjunto, Dovilio Ferrari Filho, e o advogado Calixto Antônio Júnior, que não é funcionário público, seguravam os processos antes da última assinatura, a do comandante do Semasa, Ângelo Pavin, para depois prococurar as empresas e pedir propina para da andamento no documento.

No Legislativo, os vereadores aprovaram requerimento solicitando o afastamento temporário, durante as investigações, de Dovilio e Pavin - a decisão é do prefeito Aidan Ravin (PTB).

A iniciativa teve aval unânime na Casa com a justificativa de que, no decorrer da apuração, é necessário o afastamento dos eventuais envolvidos até a conclusão dos fatos, para dar transparência às investigações.

O delegado Gilmar Camargo Bessa, que preside o inquérito criminal conduzido pela Polícia Civil, garante que as denúncias de Tokuzumi estão sendo confirmadas.




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