ouça este conteúdo
|
readme
|
Cerca de 70 funcionários técnico-administrativos da FSA (Fundação Santo André) se reuniram, nesta tarde, em assembleia que recusou nova proposta apresentada pela reitoria da instituição. O intuito da negociação é de regularizar benefícios que estão em atraso desde 2015. O grupo realizou a análise no anfiteatro do Colégio FSA, às 14h30, e a reunião só terminou às 17h30 quando protocolaram contraproposta à reitoria – com prazo de resposta de 24 horas.
Segundo a analista de sistemas da FSA, Ariana Santos da Silva, 32 anos, os funcionários administrativos tem acesso as planilhas financeiras da instituição, e sensibilizados pela situação de crise, estão pedindo os direitos de acordo com o caixa disponível. “Nós sabemos que dá para pagar dessa forma que estamos propondo, e ainda estamos dispostos a parcelar os salários de 13º, que estão atrasados, em seis vezes. O que reivindicamos é apenas o que temos direito. Sabendo da situação financeira da faculdade, nos (grupo) reunimos e fizemos um planejamento da melhor forma que a Fundação pode pagar.”
Silva disse que há funcionários que estão tendo de vender seus bens materiais, inclusive, alguns correm risco de perder moradia. “Desde 2015 a faculdade paga os salários com atraso, e nunca terminam uma folha de pagamento para dar início em outra. Em todo esse tempo jamais paramos de trabalhar. A pergunta agora já não é mais quando vamos receber, e sim, até quando vamos trabalhar sem receber.”
A ata entregue a reitoria pede o pagamento dos salários atrasados e o parcelamento e pagamento do 13º salário de 2016 e 2017. Para que possam voltar a trabalhar, a reivindicação é a de que o primeiro salário seja depositado o mais rápido possível. "Portanto quanto mais tempo a FSA demorar para pagar, mais tempo dura a greve, e não queremos isso", explicou o auxiliar de bibliotecária e presidente da Associação dos Funcionários, Roberto Rodrigues da Silva. Essa é a primeira vez desde o início da Fundação que os funcionários técnico-administrativos fazem paralisação. No total, 132 funcionários estão envolvidos.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.