Memória Titulo
Neste Natal, presenteiem com memória
Ademir Medici
20/12/2017 | 07:00
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 RIO DE JANEIRO

Carioquices em Verso e Prosa (Editora Matarazzo, 2017) oferece a oportunidade de fazer turismo pelas histórias carioca e brasileira. Um livro de bolso de 100 páginas. Presença da jornalista e editora Thais Matarazzo, percorrendo as ruas do Rio, e descobrindo preciosidades.

“Eu amo a Praça XV e todo o seu entorno, ali está a nossa ligação com o Brasil imperial e dali partem as barcas para Paquetá, aquele recanto mágico”, descreve Thais.

Thais estampa na capa o chafariz da Praça XV de Novembro. E reúne ao longo de Carioquices artigos de vários colaboradores. Sobressai-se a talentosa Thais, que escreve: “Foi no Paço Real da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, que nasceram os primeiros herdeiros da casa de Bragança no Brasil, incluindo todos os filhos de d. Pedro I e d. Leopoldina da Áustria: sete crianças, sendo que apenas quatro sobreviveram à idade adulta".

Contatos: www.editoramatarazzo.com; livros@editoramatarazzo.com; telefone: 3991-9506.

 

SÃO PAULO

Também da Editora Matarazzo, Para Sempre 32 – Volume 2 (2017). Foram tantas colaborações que não couberam no primeiro volume. Novos autores deixam o seu depoimento sobre a Revolução Constitucionalista de São Paulo.

O prefácio é do Dr. Jairo Bonifácio, presidente da Associação Cívica, Cultural e Histórica dos Capacetes de Aço de São Vicente: “A epopeia que recebeu o título de Guerra Paulista teve ápice sangrento no ano de 1932, cuja semente fora lançada a partir da ascensão da ‘era Vargas’, que poria fim ao que se intitulou ‘República Velha’”.

Tiago José Berg, doutor em Geografia, revisita a história por meio dos símbolos paulistas. Para nós, do Grande ABC, traz bons elementos sobre a Vila de Santo André da Borda do Campo.

“A bandeira paulista não foi feita, inicialmente, para ser o símbolo do Estado bandeirante, mas foi idealizada para servir como a nova bandeira brasileira, quando viesse a ser proclamada a República”, explica e se aprofunda Dr. Berg.

Capa e contracapa levam a assinatura de Camila Giudice. Na capa, ela simboliza o Túnel da Mantiqueira; na contracapa, o soldado constitucionalista.

 

SÃO VICENTE

“Livros que andam não criam sebo”.

Movimento Ativista

 

De São Vicente, Litoral paulista, para o mundo, a edição número 39 de Cabeça Ativa (Editora Costelas Felinas, terceiro trimestre de 2017). Uma revista temática, sempre com um tema geral. Neste número o tema é... cães.

Daniela Genaro: “Numa esquina, o encontro de um cachorro sem pelo com um sofá sem sala. Confortável abandono! O cachorro tornou-se dono do sofá e do mundo naquela manhã ensolarada de segunda-feira”.

Claudio Feldman: “Cachorro que late não morde. É um provérbio tão usado que não há ninguém que discorde: mas o cão conhece o ditado?”.

Edweine Loureiro: “As flores do parque vêm, gentis, cobrir os cães que fogem do frio”.

Millor Fernandes: “Na poça da rua o vira-lata lambe a lua”.

Sônia Adarias: “Velho cão se encolhe e o dono divide a colcha – Inverno na rua”.

Editores: Cláudia Brino & Vieira Vivo.

Próximo tema: vidro.

Contatos: caixa-postal 156, Centro, São Vicente (SP). CEP 11.310.971; livroscostelasfelinas@gmail.com

www.movimentoativista.blogspot.com.br

 

COLETÂNEA

Safra Velha (Costelas Felinas, 2012). Livro distribuído como brinde aos novos assinantes e aos que renovam suas assinaturas. Poemas de Claudia Brino, selecionados por Vieira Vivo.

Mosaico da insônia (2007) – Quando era criança achava que o espelho era o fôlego de Deus.

Almas com fome (2008) – Amanhã colocarei o dia aflito em minhas mãos e lhe cantarei cantigas.

Frags 2 (2009) – Entre um quadrado de paredes com 4,5 centímetros de luz, ela, ele, o gato e o resto. Uma janela.

Palavra (2010) – Palavra... quero que você seja a frase que me penetra até a alma.

Comentário – (Claudia Brino), “sua fluência poética faz com que para o seu labor literário nada seja obrigatório – nem a forma nem a linguagem” (Ernani Fraga, 1999).

Contato: livroscostelasfelinas@gmail.com

 

Diário há 30 anos
Domingo, 20 de dezembro de 1987 – ano 30, edição 6630

Manchete – Planalto amplia o pacote econômico poucas horas após a demissão do ministro da Fazenda, Bresser Pereira; Mailson da Nóbrega assume interinamente

Natal – Começa o corre-corre no Terminal Tietê; agências de ônibus do Grande ABC esgotam passagens.

Memória – Os Vezzaro de São Caetano.

São Caetano – Obras atrasam e enchentes ainda ameaçam.

 

Municípios Brasileiros
Cinquenta e seis municípios celebram aniversários em 20 de dezembro, a maioria do Estado de Pernambuco, entre eles, Cedro, que possui muitos moradores no Grande ABC.

Cedro fica no sertão pernambucano, na divisa com Jardim, município do Ceará. Também Jardim conta com vários moradores na nossa região.

Antiga fazenda, Cedro passou a distrito do município de Serrita e foi emancipado politicamente em 20 de dezembro de 1963. Sua população atual aproxima-se dos 12 mil habitantes.

 

Em 20 de dezembro de..

1627 – Vicente Rodrigues Palha (frei Vicente do Salvador) conclui o trabalho História do Brasil.

1917 – Realizada sessão de cinema em Paranapiacaba em benefício dos atiradores do Tiro 34, de São Bernardo, constituído de rapazes ali residentes.

Os atiradores realizam exercícios militares diários sob a direção de Benedicto do Amaral e Antonio Leitão.

O espetáculo cinematográfico foi promovido pelas sociedades recreativas Lyra da Serra e Flor da Serra.

Em Santos, a alfândega organizava o cadastro das empresas consideradas inimigas: estabelecimentos industriais e comerciais cujo capital pertencesse a súditos alemães. Os mesmos seriam sujeitos a fiscalização federal.

Apreendida edição do jornal O Combate, de São Paulo, por ordem do delegado geral e de acordo com a comissão de censura.

1952 – Fundado o Rotary Club de São Bernardo, com a posse da sua primeira diretoria, tendo à frente Edmar Rabello, hoje nome de rua no bairro Ferrazópolis.

1957 – Resoluções números 61 e 63 do Geia (Grupo Executivo da Indústria Automobilística) aprovam, respectivamente, os modelos Simca-Chambord e Sedan, de duas fábricas estabelecidas em São Bernardo, a Simca e a Volkswagen.

 

Hoje
Dia do Mecânico

Dia da Bondade

 

Santos do Dia
São Domingos de Silos

Tolomeu

Íngenes


Frida Bárbara Wagner

(São Caetano, 13-12-1933 – São Bernardo, 27-11-2017)

O sinal da cruz que dona Frida dava quando se despedia de alguém era especial, fervoroso, com todo o amor do mundo. Verdadeiramente, ela benzia. As pessoas se sentiam protegidas. E ela, muito feliz. Foi assim até o fim.

Em São Caetano, frequentava as igrejas locais. Viu nascer a paróquia da Vila Paula. Em São Bernardo, no Jardim Continental, ia sempre à capelinha de Nossa Senhora do Rosário. Ultimamente, o padre a visitava para a comunhão dominical.

Na juventude, a jovem Bárbara não perdia uma festa no Clube Teuto. Várias vezes foi eleita a Rainha do Carnaval.

“Minha mãe era muito família, uma avó querida”, testemunha Angela Cristina, a primeira filha.

O pai, Miguel Effenberger, austríaco, era mecânico de avião. Chegou a pilotar. Foi um dos primeiros funcionários da General Motors em São Caetano. A mãe, Dona Anna.

Agora a partida, às vésperas de completar 84 anos. Dona Frida Bárbara Wagner, viúva do Sr. Jorge Wagner Filho, mestre de obras, deixa as filhas Angela, Mônica, Renata e Regina, os genros Cícero Rodrigues das Neves e Rosivaldo Melo e duas netas, a advogada Bárbara e a engenheira civil Marcela. Dona Bárbara foi sepultada no Jardim da Colina, em São Bernardo.




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