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Alex aposta em 'fator Alckmin' para ser prefeito
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
02/04/2012 | 10:10
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Arquivo/DGABC


O pré-candidato ao Paço de São Bernardo pelo PPS, deputado estadual Alex Manente (PPS) aposta na presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para vencer a eleição de outubro.

Para o popular-socialista, a atuação do tucano na cidade "será um fato novo" e pode fazer frente à participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o qual defenderá a reeleição de seu afilhado, o prefeito Luiz Marinho (PT).

"A presença do governador será fato novo. A do Lula não. Alckmin foi candidato a prefeito de São Paulo em 2008. O impacto do governador é importante, pois tem boa imagem", discorre Alex.

Para o parlamentar estadual, Lula não terá tanta influência junto ao eleitorado como teve há quatro anos. "Ele sempre é figura muito forte no País. Porém, pode ter tido papel importante nas eleições de 2008, quando Marinho era desconhecido na cidade. Mas nesse momento o prefeito será julgado pelo seu governo. Dificilmente Lula traduzirá popularidade à administração que está em andamento. Acho que nessa (eleição) pode não ter o mesmo efeito."

Alex Manente afirma ainda que o envolvimento de Alckmin no pleito de São Bernardo mostra que é possível obter vitória nas urnas, mesmo diante de uma gestão que tentará o segundo mandato consecutivo com apoio da máquina e de grande estrutura partidária. "O governador não estaria com apoio nesse projeto se não acreditasse que é possível vencer."

Indagado sobre a presença do então governador José Serra na disputa municipal no processo eleitoral passado, o pré-candidato afirma que "tem de diferenciar as figuras e a aliança nova na cidade", referindo-se à parceria entre PPS e PSDB neste ano, partidos adversários na corrida anterior.

EXPLICAÇÃO - Para Alex Manente, não haverá problemas em explicar que em 2008 apoiou a candidatura de Luiz Marinho, no segundo turno, e, desta vez, ser adversário do petista nas urnas. "Tenho compromisso com o eleitor que me conduz, não com partido A, B ou C. Até agosto (de 2008) estava na frente de Marinho (nas pesquisas). Mas perdi a eleição e fomos naquele momento (segundo turno) dar sequência ao sentimento de mudança que nós iniciamos e defendíamos. Tanto que nosso eleitor nos acompanhou. Se eu fizesse algo contraditório, nosso eleitor não nos teria dado respaldo", destaca.

E detalha: "Da mesma maneira, diferentemente da maioria, que quando um governo inicia e é oposição rapidamente busca negociação com quem venceu, fiz o caminho inverso. Observamos aquilo que não está dando certo e tivemos coragem de sair muito antes (em 2010). Porque não era o rumo que acreditávamos. Tive pouca participação no governo, não com cargos ou espaço na máquina, mas de apontar e sugerir aquilo que acredito para a cidade".

 




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