"Um buraco cresce a cada ano e consome grande parte dos ministérios. O consumo da Previdência é muito maior do que qualquer investimento hoje por parte do governo e dos ministérios", afirmou o ministro.
Questionado sobre o caráter político de sua escolha para o ministério das Cidades, o goiano disse que "sempre foi mais um gestor do que um político". "Estou no meu primeiro mandato, sou um empreendedor. Claro que os critérios técnicos foram levados em consideração, mas a questão política também é importante." Ele também disse que ainda não se filiou ao Partido Progressista (PP), como esperado, e que tem "o foco somente no ministério".
Baldy garantiu estar "avaliando e se aprofundando" sobre os projetos realizados pela pasta neste ano antes de decidir se irá redistribuir unidades do Minha Casa Minha Vida. Ele é cobrado por aliados que acusaram seu antecessor, Bruno Araújo (PSDB), de ter beneficiado o Estado de Pernambuco - berço eleitoral do tucano. "É muito apequenado o debate se for levado para o campo político. Temos que avaliar se todos foram atendidos dentro dos critérios de déficit habitacional."
O ministro ainda destacou o Minha Casa Minha vida como "um dos projetos sociais mais importantes, se não o mais importante no governo do presidente Michel Temer (PMDB)" e disse acreditar que terá respaldo financeiro para mantê-lo e tentar ampliá-lo em 2018 - com a ressalva de que "o futuro será extremamente sombrio" sem a reforma da Previdência.
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