Foi o começo do casamento. O grupo cresceu e o reforço que entendia arte como educação passou a ser fundamental. Atendendo ao pedido de Tião, o grupo teatral Ponto de Partida, com sede em Barbacena, Minas Gerais, tinha um histórico que remontava ao início dos anos 80. Sua entrada fortaleceu os Meninos de Araçuaí e os preparou para voos maiores. Em 2004, sua sede de Barbacena, uma bela residência onde funcionou a primeira fábrica de seda do País, passou a abrigar também a Bituca - Universidade de Música Popular, que tem Milton Nascimento (o Bituca) como padrinho, e cursos gratuitos para a formação e descoberta de novos talentos.
A partir daí, com uma dinâmica de especialização permanente, prêmios e apresentações nacionais e internacionais começaram a chegar, como a passagem da montagem Ser Minas Tão Gerais pelo Théâtre des Champs Elysées, em Paris (2005); e a estreia do espetáculo, com gravação e lançamento em CD, do projeto Presente de Vô.
O primeiro ato dos Meninos de Araçuaí, nas mãos do Ponto de Partida, será revisto em apenas duas datas, sábado, 28, e domingo, 29, no Auditório Ibirapuera. Serão os shows que vão marcar o relançamento de Roda Que Rola, o disco criado há quase 20 anos. Um repertório com músicas como Acalento (Fernando Brant e Gilvan de Oliveira), Canto do Povo de Um Lugar (Caetano Veloso), Refazenda / Mulher Rendeira (Gilberto Gil/Domínio público) e O Trenzinho do Caipira (Villa-Lobos).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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