"As prisões preventivas foram usadas em modo parcimonioso na Lava Jato", disse ele, rebatendo críticas de que houve excesso de prisões preventivas na Operação. "Manter essas prisões é essencial para defender a sociedade do dano que a liberdade dessas pessoas representa."
O procurador citou que em três momentos distintos da operação em que se mediu as prisões preventivas, havia 10% dos investigados presos. "E só 3% ainda não tinham condenação", ressaltou ele.
Para Dallagnol, o combate à corrupção perdeu na recente decisão do STF de deixar que o Congresso tenha a última palavra sobre afastamento de parlamentares. Já se houver discussão no caso do foro privilegiado no Supremo, será um avanço positivo, disse ele.
O procurador afirmou ter "calafrios" ao pensar na possibilidade de o STF "ter encontro marcado" com a delação premiada, assim como está tendo agora com a prisão preventiva.
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