Destruir o rápido poder de fogo ofensivo do São Paulo de França e Kaká nunca foi tarefa das mais fáceis para o Santos, principalmente domingo, no clássico das 16h, na Vila Belmiro, pelo Torneio Rio/São Paulo. Além de encarar o Tricolor, os santistas têm um complicador a mais: o duelo é na Vila Belmiro, diante de uma torcida revoltada, agressiva com a situação do time no torneio. Restam chances matemáticas, mas todos admitem ser praticamente impossível, é quase o fim das esperanças. Já o São Paulo tem 80% de possibilidade de passar para a outra fase.

“Não vou pedir paciência à torcida”, disse o técnico Celso Roth, para quem “o torcedor vai nos ajudar se fizermos uma boa partida”. Para Celso Roth, a pressão da torcida faz parte do aprendizado dos jovens atletas que o Santos está lançando. Os jogadores dizem estar acostumados à pressão e André Luís é um dos atletas mais marcados pelos torcedores. Para ele, todo cuidado com o São Paulo é pouco. Celso Roth não dispensou o esquema 3-5-2 para o clássico, na tentativa de conter o ofensivo São Paulo.

Revanches – Embalado pela goleada no meia da semana, contra o Figueirense, por 6 a 1, pela Copa do Brasil, e a quebra de uma seqüência de quatro derrotas consecutivas, o São Paulo de França e Kaká enfrenta o Santos confiante de que a vitória vai deixar o time quase classificado às semifinais do Torneio Rio/São Paulo. Com isso, o sonho do projeto de poder devolver as derrotas para os rivais Palmeiras e Corinthians, já classificados.

O técnico Nelsinho Baptista gostou do desempenho dos zagueiros na vitória sobre o Figueirense e confirmou a dupla Reginaldo e Jean para o clássico, em substituição a Émerson e Wilson. “Eles mostraram que têm condições de jogar essa partida”, resumiu.