Por aqui, voltaram às salas apenas algumas das cerca de 3,3 milhões de pessoas que assistiram ao filme em todo o Brasil na primeira oportunidade. Alguns, além de rever a produção de Fernando Meirelles, levaram junto novos espectadores.
O analista de sistemas Agamenon Tavares, 22 anos, gostou tanto de Cidade de Deus que já o assistiu cinco vezes. Agora, ele aproveitou a reestréia para levar a namorada, que não conseguiu ver o filme antes. “Cidade de Deus merece ganhar todo os prêmios a que foi indicado, é um ótimo filme nacional”, disse Tavares.
O engenheiro Homero Valiatti, 23, também recomendou o longa-metragem à namorada. “Gostei porque mostra a realidade do país”, afirmou Valiatti. Ela, Paola Zovatelli, 18, disse ter sido atraída porque “as pessoas falam muito do filme” e que isso a deixou “curiosa”.
Diferentes razões motivaram aqueles que foram pela primeira vez assistir à história sobre a criminalidade que se desenvolveu na favela carioca Cidade de Deus entre as décadas de 1960 e 1980.
A promotora de vendas Vanice Gomes de Lima, 23, afirmou que a repercussão e as indicações ao Oscar despertaram seu interesse. “Faço curso de artes e vim para conferir o que consideram o bom do cinema nacional. O último (filme brasileiro) que eu assisti, Sexo, Amor e Traição, não gostei”, disse.
Já o engenheiro eletrônico Vinícius Damaceno, 26, garantiu que as indicações são irrelevantes para ele. “Na verdade nem espero tanto do filme. Quero apenas olhar aspectos da cultura brasileira”, afirmou.
O vigilante Marcos Carvalhas, 37, resolveu ir ao cinema porque não conseguiu alugar o filme na locadora. “Fiquei sabendo que Cidade de Deus havia sido indicado ao Oscar e me interessei em assistir”, disse.
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