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Pequenas empresas da região têm recuperação gradual
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
12/09/2009 | 07:00
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Os micro e pequenos empresários do Grande ABC, na média, ainda contabilizam resultados mais fracos do que os do ano passado, mas a tendência é de recuperação, de acordo com pesquisa do Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Em julho, as vendas desses empreendimentos da região estavam 1,1% menores frente às de igual período de 2008. O desempenho não é tão negativo quanto o observado em todo o Estado (-8,5%).

No entanto, no acumulado dos primeiros sete meses, as microempresas dos sete municípios apresentam queda de 9,7%, semelhante à retração de 9,9% da média estadual.

A explicação, segundo o economista do Sebrae-SP, Pedro João Gonçalves, é que o impacto inicial da crise global no Grande ABC foi maior, já que muitos pequenos fabricantes locais fornecem para o setor automotivo - um dos segmentos mais afetados pelas restrições no crédito, a partir de outubro.

Gonçalves cita que, depois, ao longos dos meses, houve um processo de recuperação gradual nas fabricantes de veículos. "As microempresas estão sentido a melhora observada nas grandes companhias, com as medidas de redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)", afirma.

"Sem dúvida, deu uma melhorada", observa o pequeno empresário José Lázaro Bebiano, da Fercol Metal, empresa de usinagem localizada em Ribeirão Pires. Ele avalia que, de outubro de 2008 a fevereiro deste ano, a situação estava bem pior e depois, em março, deu uma reagida, com o incentivo tributário.




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