Setecidades Titulo Saúde
Mal de Parkinson
Leo Kahn
01/09/2017 | 07:00
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 Afecção degenerativa do sistema nervoso central, principalmente da chamada substância negra do cérebro, afetando a sua capacidade de controle dos movimentos.

Os neurônios dopaminérgicos são responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor que age no controle dos movimentos finos e coordenados do corpo. A sua destruição acarreta a escassez da dopamina e, como consequência, o distúrbio dos movimentos.

Acomete cerca de 200 pessoas por 100 mil habitantes por ano, geralmente a partir da sexta década de vida e com maior incidência no sexo masculino.

O tremor em repouso é o sintoma inicial do Parkinson em 70% dos casos, na sua evolução praticamente todos os pacientes apresentarão algum grau de tremor.

Na bradicinesia o indivíduo começa a apresentar dificuldades em executar tarefas simples do cotidiano devido à intensa fraqueza muscular e à sensação de incoordenação motora.

A rigidez atinge primeiramente apenas um lado, generalizando conforme a evolução da patologia. A amplitude dos movimentos geralmente é limitada, com sinais típicos da perda do balançar dos braços enquanto anda.

 

Fatores de risco:

Idade.

Histórico familiar.

Traumas craneanos.

Substâncias químicas podem causar lesões neurológicas.

Agrotóxicos.

 

Sinais e Sintomas:

Tremores,

Rigidez muscular,

Redução da movimentação espontânea,

Depressão,

Distúrbio da fala,

Alteração no sono,

Problemas cognitivos,

Dificuldades urinárias,

Tonturas,

Dores musculares,

Distúrbios respiratórios,

Câimbras,

Intestino preso,

Osteoporose.

O diagnóstico baseia-se na história clínica e no exame físico, sendo necessária a identificação de dois sintomas motores como o tremor ao repouso, bradicinesia e a rigidez.

 

SAIBA MAIS:

Os sinais da doença de Parkinson só surgem quando cerca de 80% dos neurônios encontram-se destruídos.

O tremor é o principal motivo que leva o paciente a procurar o médico.

O estresse e a sensação de ser observado aumentam a intensidade do tremor.

Durante o sono, o tremor desaparece por completo.

O indivíduo troca o dia pela noite.

A saliva nos cantos da boca do doente pode ser notada.

O paciente tem dificuldade em distinguir o sonho da realidade.

A mímica facial torna-se menos expressiva, transmitindo com menor intensidade sentimentos e emoções.

As atividades diárias, antes realizadas com rapidez e desembaraço, passam a ser realizadas devagar e à custa de muito esforço.

Os passos são mais lentos e podem apresentar algum desequilíbrio.

Traumas na cabeça isolados ou repetitivos, como nos lutadores de boxe, podem lesar os neurônios dopaminérgicos.

Perda da estabilidade postural só ocorre em fases avançadas, manifestando-se principalmente com quedas regulares.

Sintomas depressivos ocorrem em 50% dos pacientes.

Procure seu médico.




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