O tumulto teria sido iniciado quando os policiais tentaram tirar pedras e paus de um grupo de torcedores.

Para complicar, cerca de 200 torcedores ponte-pretanos que não conseguiram entrar no estádio apedrejaram carros e residências da região. Houve vários conflitos com os policiais, chamados às pressas para atender as ocorrências.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), informou que vai analisar a ação para verificar se houve excesso de violência da polícia "É importante verificar se houve algum erro", disse.

Nesta terça-feira, os responsáveis pelo Brinco de Ouro negaram que a confusão ocorrida na noite passada tenha sido motivada pela superlotação. Segundo eles, a área reservada para os torcedores da Ponte Preta tem capacidade para abrigar 7 mil pessoas, e foram vendidos 6.9 mil ingressos.

Após a partida, nas saída dos vestiários, alguns jogadores comentaram o acidente. “É lamentável. Foi sem dúvida alguma o ponto negativo de um grande jogo”, afirmou o lateral-esquerdo Elivélton, da Ponte Preta. O zagueiro Bruno Quadros também condenou o confronto: “”Estávamos preparados para jogar uma boa partida e é triste esse tipo de coisa que acontece do lado de fora do campo”, lamentou.