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Drogba treina bem e deve ser titular contra o Brasil
Anderson Fattori, com Agência
18/06/2010 | 07:06
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Era só mais um treino, mas a disposição mostrada ontem pelo atacante Didier Drogba encheu de esperança a Costa do Marfim para a sequência da Copa do Mundo. Praticamente recuperado de lesão no cotovelo, o atacante, principal estrela do time, parece pronto para entrar desde o início no confronto de domingo, contra o Brasil.

O técnico Sven-Goran Eriksson foi quem deu a notícia. "Drogba jogou 25 minutos contra Portugal e foi muito bem. Claro que se tudo correr como planejado, vai jogar muito mais diante do Brasil. E não se surpreendam se ele começar a partida. Drogba treinou muito bem e ainda teremos mais três atividades até domingo. Espero que ele possa começar o jogo, o que seria muito bom para nós", avaliou.

Apesar de elogiar o reserva Gervinho, que incomodou os portugueses, Eriksson diz que Drobga é quase insubstituível. "Pergunte a qualquer zagueiro se gosta de enfrentar o Drogba. A resposta certamente será negativa. Ele é muito rápido, forte, goleador e é capaz de ganhar de qualquer zagueiro do mundo", elogiou.

O retorno de Drogba aumentou a confiança dos marfinenses. Mesmo depois do empate por 0 a 0 com Portugal na estreia, Eriksson diz que nova igualdade contra os brasileiros seria bom resultado. "O Brasil é sempre favorito, mas estamos confiantes. Vi muitas coisas positivas em nossa atuação contra Portugal. E agora vamos buscar um ou três pontos no domingo. Vencer seria fantástico, mas um empate não é ruim", ressaltou.

CORÉIA DO NORTE
Quatro jogadores norte-coreanos estariam desaparecidos desde terça-feira, quando a Coréia do Norte foi derrotada pelo Brasil. A informação foi divulgada ontem no jornal italiano La Stampa. Pyongyang Um Hyok Chol, Kim Myong Won, Kim Kyong Il e Sung Pak Hyok não foram ao Estádio Ellis Park e também não teriam ficado na concentração da equipe. A assessoria de imprensa da Coréia do Norte não confirma e nem desmente a informação.

O receio é que os jogadores teriam aproveitado o momento do jogo para fugir, já que vivem em regime altamente ditatorial e é cada vez mais comum esportistas aproveitarem grandes competições para escapar das concentrações e pedirem asilo político em outros países.

Caso parecido aconteceu em 2007, quando quatro cubanos que vieram ao Brasil para disputar o Pan-Americano no Rio, pediram asilo e não aceitaram retornar para Cuba.




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