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Ciganas furtam 15 calcinhas de loja
Luciano Cavenagui
Do Diário do Grande ABC
15/08/2007 | 07:29
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Um grupo de ciganas, formado por duas crianças de 11 anos e duas adolescentes de 16 anos, furtou terça-feira 15 calcinhas de uma loja de roupas íntimas localizada no bairro Planalto, em São Bernardo.

A Polícia Militar foi chamada e conseguiu deter as duas meninas e uma adolescente. Uma garota conseguiu escapar.

O grupo iria levar as calcinhas até o acampamento cigano onde se estabeleceram, situado em um terreno no bairro Jordanópolis, na altura do Km 18 da rodovia Anchieta, perto da Avenida Piraporinha.

A loja de roupas íntimas fica na Avenida Álvaro Guimarães. As jovens ciganas entraram no estabelecimento por volta das 10h.

Saias - “Três delas estavam com aquelas saias grandes, típicas de mulheres ciganas. Até aí, tudo bem. Ficaram andando de um lado para o outro e começaram a colocar umas calcinhas dentro das próprias roupas”, afirmou a proprietária da loja, Elisabeth Santos, 41 anos.

De acordo com uma funcionária do estabelecimento, além de esconderem as calcinhas, uma adolescente, para despistar, solicitou uma sacola para guardar outras roupas.

“Essa garota disse que tinha somente R$ 5 para pagar tudo e ficou conversando com a funcionária. As ciganas aproveitaram um momento de distração e saíram correndo da loja”, contou Elisabeth.

Uma empregada do estabelecimento telefonou para Elisabeth e contou sobre o furto. A proprietária, por sua vez, ligou para o 190 da Polícia Militar.

Poucos minutos depois compareceram ao local policiais da 3ª Companhia do 40º Batalhão.

Os PMs fizeram patrulhamento pelo bairro e encontraram as ciganas na Avenida Álvaro Guimarães, perto do banco Bradesco.

Após uma breve revista, as 15 calcinhas foram encontradas com as jovens, parte delas dentro de uma sacola plástica.

As duas crianças e a adolescente foram conduzidas para o 3º DP. Um representante do acampamento cigano foi até delegacia e se comprometeu a levá-las para atendimento na Vara da Infância e Juventude.

As jovens não serão internadas na antiga Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor), atual Fundação Casa, pois o crime de furto é considerado de menor potencial ofensivo.



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