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Moradores de Sto.André reclamam de cheiro de gasolina
Mário César de Mauro
Do Diário do Grande ABC
30/05/2003 | 21:35
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Um forte cheiro de gasolina exalado dos ralos e vasos sanitários de casas próximas dos cruzamentos das ruas Vera Cruz com Cornélia e Ibirapitanga, na Vila Pires, em Santo André, preocupa os moradores desde o início da semana. Não é a primeira vez que o problema ocorre na região. Técnicos da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) estiveram no local e constataram que não há risco de explosão.

Segundo o professor José Mauro Capp, 40 anos, morador da rua Vera Cruz, o cheiro se intensificou a partir da última segunda-feira e até sexta-feira o problema não havia sido resolvido. “A grande preocupação é o risco de uma explosão, além disso tenho filha pequena e também temo uma intoxicação em função do cheiro”, afirmou.

Segundo a assessoria de imprensa da Cetesb, a reclamação chegou à agência de Santo André na terça-feira passada. No mesmo dia, técnicos estiveram no local e realizaram uma lavagem dos bueiros. Funcionários da Companhia da sede, na capital, também comparecerem à Vila Pires.

Vários testes foram feitos e não foi constatado risco de explosão por não haver concentração de gases suficiente para tal. O monitoramento da região continuou, equipes da Cetesb voltaram à Vila Pires na quarta e quinta-feira. Para sexta-feira à noite estava prevista nova lavagem dos bueiros.

A suspeita dos técnicos da companhia é de que o problema possa ser um episódio eventual de despejo de algum solvente. Ainda não foi possível encontrar a fonte. Há oficinas mecânicas e postos de combustível no local. Os funcionários da Cetesb esperam que com a segunda lavagem o odor possa diminuir ou acabar.

O comerciante Maurício Delegredo, morador da rua Cornélia, afirmou que o cheiro ficou insuportável na madrugada de sexta-feira. “Tive de colocar toalhas molhadas na porta dos banheiros, tampar os ralos e dormir com as janelas totalmente abertas, o cheiro de gasolina estava insuportável”, afirmou.

O vendedor Vanderlei Wandeur, 42 anos, trabalha numa loja na esquina da rua Cornélia com a Vera Cruz. No local é preciso jogar desinfetante e tampar os ralos para se trabalhar. “Quando abro a loja, o cheiro é muito forte; depois temos de abrir as janelas para ventilar”, afirmou. “Já tivemos esse problema anos atrás.”

Posto – Em junho de 1998 houve um vazamento de gasolina denunciado por moradores da rua Ibirapitanga. Na época, os técnicos da Cetesb estiveram no local e tomaram as mesmas providências. Segundo a assessoria de imprensa da Companhia, foi constatado vazamento de combustível de um posto da área, que foi autuado e sanou o problema posteriormente.




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