O futebol para cegos tem as mesmas regras do futsal, com algumas adaptações: a bola tem um guizo no seu interior, que emite som e serve para orientar os atletas no campo. Nas laterais existem bandas (fitas), que limitam a área do campo. Os jogadores jogam vendados. Os times usam um chamador atrás do gol, que orienta os atletas sobre o lado para o qual a bola deve ser chutada. “Jogo sem maiores problemas. A força de vontade dribla as dificuldades. Estou habituado. A gente estranha um pouco nos primeiros instantes, mas depois tudo se torna mais fácil”, disse Mizael, que faz estágio numa empresa de cobrança. O Mundial deve classificar uma ou duas equipes para os Jogos Paraolímpicos, que acontecem em Atenas, na Grécia, após a Olimpíada.
Segundo um dos organizadores do evento, pelo menos duas mil pessoas assistirão aos jogos do Mundial. “Trata-se de uma competição ainda desconhecida na América do Sul. A primeira copa foi realizada em 1997, em caráter experimental, em Assunção, no Paraguai. “O brasileiro tem ginga, tem o jeito certo para controlar uma bola mesmo que tenha deficiência visual”, diz.
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