"Tudo em torno do Borja são os 35 milhões. Se pagassem 5 milhões, ninguém falava nada, mas ele apanha, coitado, todo dia. Até quando não joga. A gente tem que ter paciência e eu deixo de lado o quanto ele custou. Se custou, foi porque mereceu, pelo que fez na Libertadores passada e nos campeonatos passados", defendeu o treinador, que, entretanto, deixou o colombiano no banco de reservas em várias oportunidades.
Borja se defende e culpa a dificuldade para se adaptar ao Brasil como responsável por ainda não ter brilhado como se espera. O esquema tático também tem sido um problema para o colombiano.
"Fico agradecido por ele (Cuca), que está me dando confiança e aos poucos eu vou pegando o nível do futebol brasileiro, que é totalmente diferente da Colômbia. Não está sendo fácil. Lá (na Colômbia) eu joguei em dois times (Atlético Nacional e Cortoluá) que atuavam muito por dentro, com camisas 10, e aqui jogamos mais pelos lados", explicou.
O atacante espera que a fase mude o quanto antes e, de preferência, que seja em um jogo pela Libertadores. "Sei que tenho grande qualidade e que tenho que responder em campo. Espero que com a ajuda de Deus o gol importante venha agora na Libertadores", projetou.
Nesta semana, o meia Guerra contou que deu uma bronca em Borja pelo fato de ele gostar de ver vídeos de Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho e que deveria assistir seus gols para se inspirar. O colombiano comentou sobre a situação.
"É uma brincadeira que tenho com Guerra. Todo mundo vê vídeos de Zlatan (Ibrahimovic), Ronaldo e outros grandes jogadores e eu estava vendo porque gosto desse tipo de vídeos", explicou.
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