Inicialmente previsto para entrar em funcionamento em 2008, o parque que a Prefeitura de São Caetano pretende erguer na área da desativada indústria Matarazzo, no bairro Fundação, não poderá ter novo prazo de início de construção até que administração e Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) entrem em acordo.

Em julho, representantes das duas partes discutiram o empreendimento. A planta da antiga indústria tem cerca de 200 mil metros quadrados e a área cogitada para abrigar o parque apenas 18 mil.

Uma investigação ambiental definitiva que apontará se o terreno está ou não contaminado, como outras partes do complexo, é o que impede que o projeto saia do papel e se torne realidade. No entanto, também não há data para esse estudo ser feito.

Há mais de dez anos a Cetesb iniciou uma série de sondagens em toda a área da Matarazzo e detectou a presença de substâncias nocivas como mercúrio, benzeno e BHC, inseticida proibido no Brasil desde a década de 1980. Por esse motivo, ainda que um estudo preliminar tenha apontado que área do futuro parque esteja livre de risco, a companhia não descarta a possibilidade.

Entre outras opções de lazer, o equipamento terá quadras poliesportivas, pista de cooper, ciclovia e área para recreação infantil. Além disso, o projeto prevê a reurbanização da praça em frente à Igreja Matriz de São Caetano, que dará acesso ao parque.