O que se passa dentro das paredes de uma prisão só pode ser explicado por quem esteve lá dentro. E não só pelos presos, mas por quem trabalha também. O médico Drauzio Varella passou dez anos atendendo dentro da Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru, e da experiência fez uma trilogia: Estação Carandiru, Carcereiros e o recém-lançado Prisioneiras (Companhia das Letras, 296 páginas, R$ 39,90).
E foi baseado nesta segunda publicação que foi escrita a série homônima, que estreia hoje na Globo Play, assinada por Marçal Aquino, Fernando Bonassi e Dennison Ramalho. “O carcereiro é um personagem muito pouco representado nas histórias de cadeia. A gente fala dos prisioneiros, mas não dos homens que tomam conta dos presos e o livro conta a história de quem são essas pessoas, de onde eles veem, como eles trabalham, quais são os erros, quais são os acertos, os defeitos e as qualidades”, explica Drauzio no teaser da série.
Na história, Rodrigo Lombardi é Adriano, que traz consigo histórias de uma vida muito correta e marcada pela dureza vivida dentro deste sistema. “A principal arma de um carcereiro é a palavra e o Adriano se vale dela para continuar vivo aqui dentro (da prisão)”, diz o ator.
Dividida em 12 capítulos, a série poderá ser assistida mediante a assinatura da Globo Play, que custa R$ 14,20 mensais. A previsão é que a série vá para a TV aberta em abril de 2018.
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