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População espera não ter mais que estocar água
Tiago Dantas
Do Diário do Grande ABC
12/09/2009 | 08:44
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Moradores das ruas Ana Maria Martinez, Benedito Marson, Walter Carlos Zanini e Wadia Jafet, no bairro Alvarenga, em São Bernardo, sofriam com os cortes no abastecimento de água. Com a inauguração do primeiro trecho da adutora Vila Marchi - Alvarenga, eles esperam não ter mais que armazenar água em baldes e racionar seu uso.

"Hoje (ontem) já está melhor. Parece que a água sai com mais força", conta a dona de casa Vânia Faustolo, de 56 anos. "Quero ver se vai ficar assim nos próximos dias. Não aguento abrir a torneira e não ter água", diz. A diarista Júlia do Carmo, de 38 anos, lembra que ficou até três dias sem água.

"A gente pegou o costume de guardar água em balde no fundo do quintal. Quando a água da torneira ficava com menos força, já avisava todo mundo que era para usar só o necessário", conta Júlia. "O difícil era convencer os meninos de que o banho tinha que ser rápido."

O aposentado Francisco de Souza, de 76 anos, espera não precisar mais racionar. "É muito ruim chegar em casa cansado e não poder tomar um banho demorado", afirma.
Atualmente, São Bernardo possui 380 mil residências com abastecimento de água irregular, o que significa que, nesses locais, não há água todos os dias. A expectativa do governo do Estado e da Prefeitura é que este número caia para 60 mil com o término das obras da adutora Vila Marchi - Alvarenga, ano que vem, e a construção de um reservatório com capacidade para 10 milhões de litros de água na região.

 




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