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Mulher é feita refém em S.Bernardo
Glauco Araújo
Do Diário do Grande ABC
15/09/2003 | 20:46
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Mulher ficou refém de três assaltantes por cerca de 10 minutos no Centro de São Bernardo, às 10h30 desta segunda-feira. Homens da Guarda Municipal foram avisados e conseguiram prender um dos criminosos.

O desempregado Milton Pereira da Silva Filho, 20 anos, foi surpreendido pelos guardas municipais enquanto ia a pé com a advogada M.R.S., 49, até um caixa eletrônico instalado no hipermercado Wall-Mart, no Centro.

A advogada esperava o filho de 13 anos voltar da escola de idiomas, perto da praça Miguel Etinique. O garoto tinha acabado de pagar a mensalidade e caminhava para o carro da mãe, um Corsa verde.

M.R.S. estava sentada no carro quando um dos assaltantes se aproximou, armado, e pediu o veículo. Ao mesmo tempo, os outros dois comparsas renderam o filho da advogada, ainda na calçada. “Tinha pouco dinheiro na carteira”, disse ela. De lá, os ladrões levaram a mulher até o caixa eletrônico. O garoto foi deixado em seguida, enquanto a mãe dele foi obrigada a seguir com um dos ladrões até o caixa eletrônico.

Para o guarda Marcelo Rosseto, a prisão de um dos assaltantes só foi possível depois de receberem a informação do filho de M.R.S., que conseguiu identificar Silva Filho e localizá-lo ainda perto do hipermercado. “Já tínhamos feito algumas diligências nas proximidades, mas não tínhamos encontrado nada. Perto do hipermercado, o garoto apontou o rapaz.”

Durante a revista feita pelos guardas municipais, os cartões bancários e documentos da advogada M.R.S. foram encontrados com Silva Filho. “Mesmo com os pertences da vítima, ele insistia em negar o crime”, explicou o guarda municipal Donizete da Silva, que conduziu o rapaz até a carceragem do 6º Distrito Policial de São Bernardo, onde o caso foi registrado.

Por volta das 11h, o Corsa da advogada foi encontrado na estrada do Montanhão, em São Bernardo. O carro estava com as portas abertas e sem o aparelho toca-CD. “Por sorte não sofremos agressão física, mas o susto foi grande”, disse a advogada.

A investigação do 6º DP acredita que os dois comparsas de Silva Filho tenham usado o Corsa para fugirem da polícia e o abandonaram perto de suas casas, também no bairro Montanhão. A polícia já sabe os apelidos dos dois: Pelé e Negão. Foram eles que renderam o garoto. Silva Filho dominou a advogada.




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