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Paço inicia visitas a casas de adotantes de animais

Iniciativa em Santo André tem como objetivo verificar condições e dar dicas a novos donos

Matheus Angioletto
especial para o Diário
30/05/2017 | 07:30
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Nario Barbosa/DGABC


A Prefeitura de Santo André iniciou trabalho de visita às casas de munícipes que adotaram cães e gatos em feiras promovidas pela administração. A ação, de cunho educativo, tem como objetivo principal observar a adaptação e as condições das residências, assim como a relação do animal com a família.

Segundo Ana Lúcia Ferreira Oliveira Meira, diretora do Departamento de Vigilância à Saúde de Santo André, as visitas vão ao encontro à posse responsável, ação que abordará os donos de cães adotados do canil municipal (Rua Igarapava, 239, Vila Valparaíso). “Fazemos orientação no dia da feira e depois realizamos a visita como ação educativa para verificar se está havendo algum problema de adaptação na casa, algumas vezes até por ser a primeira adoção, por não ter tido contato antes com outros animais”, explica.

Logo ao chegar na Vila Santa Tereza, local onde está a casa do munícipe Luiz Carlos Odorizzi, 64 anos, foi possível perceber a dedicação à cadela Kiara, 3, que tem no espaço canto reservado na garagem com diversos brinquedos, roupas, comida e fraldas. A alegria trazida à família, principalmente à filha Athaly, 16, começou no dia 23 de abril, data em que o aposentado conheceu a sua nova melhor amiga. “São eles que adotam a gente”, considera.

O “excesso de juventude acumulada” junto à adoção foram fatores que transformaram completamente a rotina da casa para melhor. Todas as manhãs e tardes a caminhada de uma hora e meia é regra. “Sofro muito de insônia, então, desço direto e ficamos juntos porque ela está sempre disposta. Na hora em que chegamos ela faz festa. Foi uma das excelentes coisas que consegui fazer na minha vida”, conta o morador a respeito de parte da rotina.

Um passeio no fim de semana com a filha Maria Eduarda, 10, rendeu uma paixão à funcionária pública Raquel Daiana de Moraes, 30. A curiosidade de ir até a feira de adoção fez o amor à cadela Nina ser à primeira vista. Após três semanas, a família passa por adaptações. “Estou procurando roupinha porque o pelo dela é curto e estamos improvisando edredom. Somos apaixonados, ela fica no meu colo e no da minha filha. Ela é bem carente, quando a gente chega ela pula para segurar e não sair de novo”, diz a moradora de Santo André, que fez a adoção durante evento no Parque Central.  




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