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Marcelinho desmente acusações de ter feito 'fofoca'
Do Diário OnLine
25/07/2001 | 21:27
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O meia-atacante Marcelinho entregou uma nota por escrito aos jornalistas, após o treino do Corinthians nesta quarta-feira, no Parque São Jorge. A carta é uma resposta à acusação do jornalista da Bandeirantes Aquiles Franzote, que afirmou, em entrevista à rádio Jovem Pan, que Marcelinho o procurou para contar que Ricardinho era o traidor que contava tudo para o técnico Wanderley Luxemburgo.

Por causa dessa 'fofoca' de Marcelinho, Ricardinho teria apanhado dos jogadores Otacílio, Rogério, Paulo Nunes e Scheidt. Marcelinho acabou ficando com fama de mentiroso por essa história, já que Ricardinho e seus companheiros negaram tudo, e disseram que não iam mais conversar com o 'fofoqueiro' por causa disso.

O desfecho do episódio deverá ocorrer sábado, quando Marcelinho terá de treinar novamente com o time. O atleta, que não joga nesta quinta-feira, em Santiago, pela Mercosul, por estar suspenso, pode até sair do Corinthians.

Confira a íntegra da nota de Marcelinho

"Aos meus companheiros e à torcida corintiana.
São Paulo, 25 de julho

Estou me manifestando por escrito, porque meus sentimentos, no momento, são de tristeza, indignação e revolta pelas inverdades que estão sendo veiculadas na imprensa, o que me obriga a não me calar diante de tamanho absurdo.

Indignação e revolta pelas calúnias que nesta terça-feira abalaram a mim, minha família e minha segunda família: a família corintiana. Esta história toda já tem três vítimas: um companheiro de trabalho, o Corinthians e agora eu.

O que levou esta pessoa (o diretor de uma emissora de tevê) a fazer tamanhas calúnias em uma emissora de rádio?

Não posso ter certeza, mas o fato de eu ter vetado um projeto de programa de TV, a ser produzido por esta pessoa, em que um personagem inspirado em mim seria o personagem principal, é uma boa hipótese para justificar esta atitude.

Infelizmente, essa não é a primeira situação difícil criada em minha carreira.

Se cometi, no passado, alguns deslizes, a quantidade de histórias fantasiosas envolvendo meu nome, em muito superam aquelas que tinham algum fundo de verdade. Passei a ser o suspeito de sempre, o mais fácil de ser incriminado, o mordomo das histórias policiais.

Acho que tudo isso já passou dos limites. E está é a última vez que venho a público para tratar de um assunto que não seja aquele do qual falarei, exclusivamente, de agora em diante: o futebol.

Assinado: Marcelinho Carioca”




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