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Marcos Michels promete corte de comissionados só para próximo ano

Presidente da Câmara não revelou como e quantos cargos seriam cortados

Júnior Carvalho
do Diário do Grande ABC
12/05/2017 | 07:00
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Presidente da Câmara de Diadema, Marcos Michels (PSB) disse não acreditar ser possível promover a redução de servidores comissionados ainda neste ano. O socialista argumentou que há “vontade dos vereadores” em realizar a reestruturação administrativa na Casa, orientada frequentemente pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) e pelo Ministério Público, mas projetou que o corte só deva ocorrer no próximo exercício, seu último ano à frente do Legislativo.

Marcos não revelou como e quantos cargos apadrinhados seriam cortados. Ele antecipou, contudo, que a ausência de enxugamento das vagas pode comprometer o reajuste aos servidores da Casa. “Já estamos fazendo essa conversa, estamos realizando reuniões com vereadores e funcionários. Existe uma vontade dos parlamentares de fazer essa reorganização de todas as funções. “Se não fizer a reorganização, não tem aumento (salarial)”, discorreu o mandatário da Casa.

O Diário apurou, porém, que não há disposição dos parlamentares em aceitar a perda no número de assessores em seus gabinetes. Atualmente, cada um dos 21 vereadores pode indicar sete auxiliares, cujos salários variam entre si.

Ontem, o Diário mostrou que o Legislativo descumpre determinação antiga do TCE de reduzir o número de cargos apadrinhados na Casa e revertesse em postos efetivos as funções de secretários de Administração e Finanças e de Assuntos Jurídicos – ocupados pelos comissionados João Merenda (PPS) e Roberto Viola, respectivamente. A Câmara não se pronunciou sobre o futuro desses dois cargos especificamente.

Levantamento do TCE, feito na análise das contas referentes ao exercício de 2014, quando a Casa era presidida por Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), revela que o número de comissionados era de 172 do total de 239 servidores da Câmara – 72%. 




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