O presidente do STF, ministro Maurício Corrêa, já havia feito vários apelos aos magistrados para que cancelassem a greve. A análise é de que a radicalização da posição do Judiciário aumentaria a resistência do governo às suas reivindicações.
Nesta quarta-feira, Corrêa se encontrou com representantes dos magistrados para discutir o fim da paralisação e relatou aos colegas a conversa que teve com o presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP). De acordo com o ministro, o governo aceita aprovar um subteto que fique entre 85% e 90,25%. Caberia aos Estados definir qual percentual será pago aos juízes, desde que fique dentro da faixa estabelecida pela União.
O vice-líder do governo na Câmara, Professor Luizinho (PT-SP), entretanto, destacou que por parte do Planalto ainda não houve sinalização de que o teto dos magistrados será realmente modificado. Segundo ele, a última palavra será dada somente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A reunião de hoje (quarta-feira) com o presidente do STF foi apenas para dialogar e escutar, mais uma vez, os representantes do Judiciário", explicou.
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