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Fábio Costa retorna ao Santos e, capitão, levanta a taça
Marcelo Monegato
Do Diário OnLine
09/04/2006 | 18:10
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Nos últimos anos, ninguém vestiu a camisa número 1 do Santos com tanta competência e identidade como Fábio Costa. Depois de ajudar a levar o Santos ao título inédito do Campeonato Brasileiro em 2002, com os 'Novos Meninos da Vila' e sob o comando do 'sargentão' Emerson Leão, o polêmico arqueiro permaneceu no Santos em 2003, foi vice-campeão da Copa Libertadores daquele ano e, para tristeza da massa alvinegra, decidiu, em 2004, trocar a Vila Belmiro pelo Corinthians.

Enquanto esteve no Parque São Jorge, Fábio Costa foi soberano. Mesmo quando não atravessava excelente fase, ele se mantinha titular absoluto. Entre os chamados 'galácticos' como Tevez, Sebá, Roger e Carlos Alberto, o goleiro não conseguiu se destacar tanto quanto no litoral.

Sem Fábio Costa, o Santos tentou alguns goleiros completamente furados. Dois deles a torcida santista não esquece. Primeiro foi o veteraníssimo chileno Tápia, que chegou com status de ser o titular da seleção de seu país. Depois veio o colombiano Henao, conhecido por ser pequeno, jogar adiantado, gostar de sair do gol e usar o shorts grudado, ao melhor estilo René Higuita. Porém, quem realmente ficou com a camisa 1 foi Mauro, hoje no Noroeste, e o jovem Saulo, que temperamental, teve seus momentos de glória e tragédia.

Porém, com o retorno de Luxemburgo para o Santos, Fábio Costa não pensou duas vezes em aceitar o convite do treinador para voltar ás praias santistas. Neste meio tempo, antes de fechar com Fábio Costa, a diretoria do Peixe já havia fechado com Roger, eterno goleiro reserva de Rogério Ceni no São Paulo. Na Vila Belmiro, Roger continuou reserva.

Apesar de cometer algumas lambanças nas partidas contra o Marília, quando deu um gol para o atacante Sandro Gaúcho, e contra o Bragantino, quando saiu de maneira equivocada do gol, Fábio Costa definitivamente é um dos grandes nomes desta conquista santista. Para se ter uma idéia, ele ficou sete jogos seguidos sem sofrer um gol. Ele sofreu um gol na derrota para a Portuguesa Santista por 2 a 1, dia 5 de fevereiro, e depois só veio a tomar outro gol dia 12 de março – exatos 691 minutos sem ir buscar a bola no fundo das redes.

No dia 1º de março, o Santos ganhou de 3 a 2 do São Caetano. No entanto, nesta partida, Fábio Costa estava suspenso e foi substituído por Roger.

Agora, de volta à Vila, ele levantou a taça de Campeão Paulista 2006 – título estadual que não visitava a recheada sala de troféus do Santos desde 1984.




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