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Homem persegue e atropela ladrão em R.Grande
Javier Contreras
Do Diário do Grande ABC
30/05/2003 | 21:37
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O comerciante M.F., 46 anos, perseguiu e atropelou um ladrão na tarde de sexta-feira na região central de Rio Grande da Serra. Vítima de roubo dentro de uma agência bancária do Bradesco, M. entrou em seu carro e seguiu o ladrão, que roubou o Ford Ka de um sargento da Polícia Militar para fugir, mas foi fechado pelo carro da vítima. O assaltante desceu do veículo e atirou contra o comerciante – que foi protegido pela blindagem de seu carro – e atropelou o ladrão. Investigadores da Delegacia Sede da cidade foram acionados e prenderam o ladrão pouco depois.

Toda a trajetória do crime aconteceu pouco depois das 15h. M. havia estacionado seu Gol na avenida Dom Pedro I e entrou no banco para depositar R$ 35 mil – ele é dono de uma cadeia de supermercados. O comerciante, porém, não teve tempo para isso: armado com uma pistola calibre 9 mm, Jean Damasceno Jesus, 28 anos, o rendeu rapidamente e roubou o malote de suas mãos. Em seguida, correu e tentou fugir a pé.

M. também correu, mas entrou em seu carro, dando início a uma breve perseguição que provocou correria e pânico nas ruas. “Assim que percebeu que estava sendo perseguido, o ladrão atirou uma vez contra o Gol da vítima. Depois, rendeu um sargento da PM que estava de folga, à paisana, e tentou fugir, mas foi novamente impedido pelo comerciante”, disse o chefe dos investigadores Antônio Francisco Nunes, que participou da prisão de Jesus.

Na rua Aurélio Figueiredo, o ladrão já havia tomado o Ford Ka do sargento A.C.S. quando M. fechou sua dianteira, forçando-o a sair do carro. Impedido de fugir, Jesus, disparou várias vezes contra o carro de M., que voltou a persegui-lo, atropelando-o. Investigadores que estavam em uma viatura da Polícia Civil, que estava próxima, prenderam Jesus e recuperaram o dinheiro. “Não aprovamos o que a vítima fez porque ele poderia ter morrido. O ladrão estava com uma arma potente e estilhaçou o vidro blindado. Poderia ter sido pior. As vítimas não devem reagir”, disse Nunes. M. foi levado para um hospital – teve ferimentos no rosto e pescoço por causa dos estilhaços no vidro – e passa bem.




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