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PV estadual reúne Vanessa e Volpi
Paula Cabrera
Do Diário do Grande ABC
11/05/2009 | 08:56
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A executiva do PV encontrou uma solução caseira para pôr fim aos entraves políticos que a suspensão do diretório de Mauá e a possível candidatura do prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PV), à Prefeitura da cidade causaram ao partido.

Após o racha interno que culminou na saída do ex-prefeito Leonel Damo da legenda, junto com José Carlos Orosco Júnior, genro do ex-gestor e marido da deputada estadual Vanessa Damo (PV), a presidente estadual e vereadora de Diadema, Regina Gonçalves, resolveu convidar os protagonistas do confronto - Volpi e Vanessa - para um encontro, que deve tentar apaziguar a situação entre eles. Segundo militantes da sigla, a reunião deve acontecer hoje.

A intenção do encontro é encontrar um meio termo entre os verdes para contornar o desentendimento em Mauá. Nos bastidores, o comentário é que Regina deve discutir com os dois qual seria o melhor nome para assumir o diretório que não indique derrota de nenhuma das partes.

Vanessa queria Orosco no comando municipal e Volpi estaria cobrando que o diretório fosse assumido por seu sobrinho, Marcos Volpi.

No meio termo, Admir Jacomussi - ex-vereador da cidade e pai do parlamentar Átila Jacomussi (PV), seria apenas uma das opções, que não descartam inclusive que Silvar Silva Silveira (PV) ou o próprio Átila assumam o controle do partido no município.

Volpi afirmou que não teria problemas com o nome de Admir Jacomussi. "Apoiaria ele (Admir) ou o Átila, que já é vereador. Circunstancialmente não vou me opor ao acordos feitos no partido. Os militantes de Mauá estão com a impressão de que estou querendo mexer no partido, mas não é verdade. Apoiarei qualquer decisão que eles tomarem", explicou o prefeito.

Vanessa também não negou que a escolha de Admir agradaria. O ex-vereador foi secretário de Obras do governo de seu pai e possui estreitas relações com a família Damo. Átila foi padrinho de casamento de Vanessa e Orosco.

Apesar do panorama, Átila não confirmou que ele ou seu pai sejam os favoritos à vaga. "O PV não quer mais concentrar as forças do partido na mão de uma família, como aconteceu com os Damo. Acredito que neste momento, precisamos superar as diferenças e escolher um nome que agregue a todos, sem beneficiar nenhum grupo específico."

Procurada, a presidente estadual não retornou as ligações do Diário até o fechamento desta edição.




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