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Reajuste será de 6,14%, diz Bernardo
Das Agências
10/06/2010 | 07:00
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O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse ontem acreditar ser mais provável que o reajuste dos aposentados fique em 6,14% do que em 7,7% aprovados pelo Congresso. De acordo com o ministro, esses 6,14% representam a inflação mais 2,5 pontos percentuais de ganho real. "Não podem nos acusar de estarmos prejudicando os aposentados, como alguns costumam brincar que estamos prejudicando os velhinhos."

Perguntado se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva iria sancionar o aumento de 7,7%, ele disse que na segunda-feira, quando saiu de Brasília, a informação que tinha é de que o presidente iria fazer reunião até o fim da semana para decidir o que faria com relação ao reajuste dos aposentados. Ele afirmou que o presidente tem até o dia 15 para aprovar ou não o aumento.

O ministro disse também que o presidente Lula deverá vetar o fim do fator previdenciário. Indagado se Lula estaria num beco sem saída com relação à questão do aumento aos aposentados, o ministro disse que não, que é apenas questão de vetar ou aprovar.

HISTÓRICO - Em meados de maio, o Senado Federal aprovou reajuste de 7,7% nos benefícios dos aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário-mínimo e o fim do fator previdenciário. Os senadores acompanharam os deputados, que também deram aumento maior do que o sugerido pelo governo, que é de 6,14%.

A base aliada tentou, até o último minuto, reduzir o percentual de aumento, mas foi em vão. Agora cabe ao presidente Lula definir a questão.




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