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Aparecida, de Mauá, faz faixas e pavilhões para a comunidade
Juliana Ravelli
Do Diário do Grande ABC
05/02/2009 | 07:00
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Família envolvida com o Carnaval é sempre festeira. Pelo menos é o que prova a casa de Aparecida Rodrigues Ribeiro, 48 anos, de Mauá. Ela é responsável pela confecção de faixas da corte e pavilhões de diversas escolas de samba do Grande ABC, Interior e Litoral.

 A costureira está envolvida com o festejo há mais de 30 anos. É mulher de Nenê Berruga, 52, um dos fundadores da escola de samba Flor do Morro e da Uesma (União das Escolas de Samba de Mauá). Por isso, sempre esteve envolvida na produção de adereços.

 Aparecida recorda as incontáveis vezes que integrantes de outras agremiações bateram na sua porta para pedir ajuda. Em certo Carnaval, transformou retalhos em adornos para a ala das baianas da escola de samba Silvia Maria, de Mauá. "Menina, não é que deu uma cabeça bonita? E a escola foi campeã."

 O trabalho com as faixas começou quando ela incrementou uma que a filha Denise Domingues Ribeiro, 30, ganhou em 1994. Os pavilhões tiveram início depois que a costureira fez uma bandeira para o time de futebol Flor do Morro.

 Quando o Carnaval passa, Aparecida e a família continuam ajudando pessoas. De março a dezembro, oferecem curso de bordado para 30 mulheres. O projeto Ruth Ribero - em homenagem à mãe de Nenê - foi criado há dois anos e funciona com sete máquinas de costura compradas por Aparecida. Os materiais utilizados na aula, em geral, são conseguidos por meio de doações. "Busco recursos em lojas de amigos, depósitos e supermercados". conta o filho de Aparecida Jefferson Daniel Domingues Ribeiro, 27. "Minha mãe ensina por prazer."




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