A Justiça Eleitoral de São Caetano começou a ouvir ontem as testemunhas de defesa do vereador Maurílio Pompílio (PPS). O parlamentar responde processo por infidelidade partidária, depois que saiu do PV e migrou para o PPS, no ano passado. Ele corre o risco de ter o mandato cassado. A lei não permite que um político troque de partido no decorrer do seu mandato.

O vereador disse que não acompanhou as oitivas. "Não compareci, pois se tratava apenas do depoimento de duas pessoas", justificou. Para compor sua defesa, ainda haverá um terceiro depoimento.

"Essa pessoa tem foro privilegiado e por isso será ouvida somente daqui a 30 dias", disse Pompílio. Segundo o popular-socialista, a testemunha é um deputado federal, que pediu para não ser identificado. Por conta das tratativas, ainda não há prazo para que o julgamento ocorra. O parlamentar disse que está tranquilo em relação aos procedimentos. Além de Pompílio, Gilberto Costa (PTB), vereador licenciado e atual secretário de Esportes, e Paulo Pinheiro (PMDB) também respondem por infidelidade partidária. O petebista deixou o PP para integrar o partido do prefeito José Auricchio Júnior (PTB). Já o peemedebista deixou o PTB.