De acordo com o gerente do estacionamento, Marcos Paulo Itálico Carlone, 31 anos, a água começou a vazar próximo das 12h desta terça. “Quando acertaram o cano, a água jorrava a cerca de dois metros e meio de altura, pois passava em cima do meu portão e caía dentro estacionamento. É um absurdo”, afirmou Carlone, que disse ter ligado imediatamente para a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) comunicando o caso. “Só eu liguei mais de cinco vezes para a Sabesp. Eram milhares de litros de água que estavam sendo desperdiçados e ninguém fazia nada”, disse ele.
Mas, mesmo com o problema comunicado, a equipe da Sabesp começou o conserto apenas na manhã desta quarta. “Por volta das 21h de ontem (terça), uma equipe da Sabesp apareceu por aqui, olhou o buraco e foi embora. Só hoje (quarta) às 10h começaram a arrumar o cano”, reclamou Carlone.
Os moradores encararam o atendimento da Sabesp como um descaso com o problema. “Fazem um monte de propaganda contra o desperdício de água e, num tempo em que a água está cada vez mais escassa, a própria Sabesp demora quase 24 horas para consertar um cano que jorra água potável”, dasabafou a proprietária de uma oficina mecânica, Rosa Maria Pereira Handa, 38 anos.
A assessoria da Sabesp informou que o cano atingido é uma tubulação de pequeno diâmetro e, apesar da aparência, não causa grande perda de água. Também informou que o serviço foi executado dentro do prazo da Sabesp para reparo de vazamento, que é de até 24 horas.
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