O contrato de licitação prevê obras em 2,5 mil m de extensão de margens, considerados os mais críticos pelo Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica), órgão da Secretaria de Estado de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras. A erosão causada pela água chegou a comprometer uma das faixas de trânsito da avenida no sentido capital-Grande ABC, que teve de ser interditada.

“Este trecho é o mais crítico e, se não houvesse uma reforma até o fim deste ano, as chuvas poderiam derrubar um pedaço da pista, que já estava rachado. A margem nesse trecho deve ter as encostas prontas até novembro”, disse o engenheiro do Daee Antônio Carlos Cecon.

As obras tiveram início na altura do número 4.000 da avenida dos Estados. A previsão é que os 2,5 mil m de margens que estão em estado crítico sejam concluídos em fevereiro.

A obra está orçada em R$ 4,28 milhões e, dos 2,5 mil m de obras, 650 m serão na margem direita e 1.850 m, na esquerda. No lado direito, as intervenções acontecerão em frente à empresa Tintas Coral, na altura da rotatória de Utinga, em frente à rua Bárbara Heliodora, ao redor da ponte ferroviária, em frente à Craisa e ao Ceasa. Na outra margem, as obras vão acontecer em frente à Laminação Nacional de Metais, na rotatória de Utinga, próximo à ponte ferroviária e em frente à Gerdau.

Segundo Cecon, outros trechos precisam de reparos. “Outros pedaços das encostas estão em situação crítica, mas o contrato só prevê a intervenção nestes 2,5 mil m.”