O Mundial de Jogos Aéreos irá reunir cinco mil atletas de 80 países, entre eles Alemanha, China, Estados Unidos, Itália e Reino Unido. Eles estarão agrupados nas mais diferentes modalidades: balão, helicópteros, asa delta e o pára-quedismo, que terá skysurfing (uma espécie de surfe em pleno ar), o freefly (onde os atletas fazem poses até abrir o pára-quedas) e o freestyle. Luciana será a primeira mulher a representar o Freestyle brasileiro em um campeonato mundial. Após ela, mais duas brasileiras – uma de Recife e outra de São Paulo – saltam. Mas a responsabilidade não põe medo na andreense. “Não penso em título agora. Penso em fazer bonito”, disse a pára-quedista, que obteve a vaga para o Mundial após a quarta colocação no primeiro Campeonato Brasileiro realizado no ano passado em Boituva, interior do Estado.
Aos 28 anos, Luciana estará na Espanha ao lado do cinegrafista carioca Daniel dos Santos Guerra, que terá a missão de pegar as melhores imagens. “Se ele não gravar de uma maneira radical, com tomadas diferentes, também perco ponto frente ao júri”, afirmou a atleta que no brasileiro foi prejudicada pelo seu Camera Flyer. Luciana foi prejudicada durante um de seus saltos preparatórios para o Brasileiro. Em um deles em vez de cair na área de pouso, foi parar no pedágio da Castelo Branco. Em outra, teve de pular de um avião em pane. “A turbina apagou e tive de saltar antes da hora. São coisas que acontecem, mas temos equipamento de segurança. Saltamos com três pára-quedas e não dá para ter medo.”
Patrocinada pela Eletropaulo de Santo André, Luciana acredita que uma boa colocação no Mundial possa divulgar mais o esporte. “Meu sonho é que o Freestyle se transforme em esporte olímpico.”
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