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A partir de entao, o robô passa a demonstrar qualidades inimagináveis em um bem de consumo, como sensibilidade e emoçoes. Tais reaçoes causam uma confusao em sua cabeça, já que é tratado como um homem, mas recebe ordens como um escravo. Para se livrar desse ciclo, Andrew opta pela liberdade, que lhe dará um conhecimento maior do ser humano.
A máscara usada por Williams possibilitava somente movimentos da boca, enquanto os olhos e as sobrancelhas se arqueavam para cima e para baixo por controle remoto. Isso, logicamente, limitou as expressoes do ator. Vale ressaltar que isso nao comprometeu sua ótima interpretaçao. Ajuda bastante o roteiro coerente e baseado no romance The Positronic Man, de Isaac Asimov e Robert Silverberg. Contar a trajetória de um ser envolvido com as geraçoes de uma única família em 200 anos nao é tarefa fácil.
O que leva quase tudo por água abaixo é a direçao nada criativa e formal de Chris Columbus. Na parte inicial, o espectador tem a impressao de assistir a uma continuaçao de Uma Babá Quase Perfeita, do mesmo diretor.
Os figurinos e os cenários sao lamentáveis. É difícil imaginar que no próximo século a maioria das pessoas usará roupas de algodao com estampas floridas. Quanto à cenografia, optou-se pelos óbvios e horrorosos prédios com estruturas de ferro aparente.
O Homem Bicentenário (Bicentennial Man, EUA, 1999) - Dir.: Chris Columbus. Com Robin Williams, Embeth Davidtz, Sam Neill e Oliver Platt. Estréia sexta no ABC Plaza 5, Shopping ABC 3, Extra Anchieta 3, Metrópole 1, Sao Caetano 1 e circuito.
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