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Palmeiras dá um bico na crise e S.Caetano estaciona no Paulista
Raphael Ramos
Do Diário do Grande ABC
25/02/2007 | 20:20
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A tabela de classificação do Campeonato Paulista não serve como bom parâmetro sobre as situações de São Caetano e Palmeiras. Nem mesmo o fato de, depois do jogo deste domingo entre as duas equipes, o Azulão estar à frente, com 19 pontos, enquanto o Verdão segue atrás com 16, pode ser usado como referência.

A grande diferença está no momento em que ambos enfrentam. Com a vitória por 2 a 1 no Anacleto Campanella, o Palmeiras acaba com o jejum de seis jogos sem triunfar no Estadual e freia – pelo menos até o clássico de domingo com o Corinthians – qualquer princípio de crise no Palestra Itália. Já o São Caetano perdeu a segunda partida consecutiva para adversários diretos na briga por uma das vagas na semifinais e, assim, despenca na tabela.

Desde o início do jogo, o Palmeiras mostrou-se superior ao São Caetano. O Verdão pressionava o adversário no campo de defesa e dominava as ações ofensivas da partida.

Do lado do Azulão, os laterais apoiavam pouco e os meias não encostavam nos atacantes. O time ficava preso ao forte esquema de marcação do Palmeiras e praticamento só se defendia. O time conseguiu levar perigo ao gol de Marcos apenas aos 29, em no chute de Glaydson, que passou rente à trave.

A chuva, no entanto, freou a reação do São Caetano e, aos 31, o árbitro parou o jogo. A partida ficou paralisada 11 minutos até que a chuva desse uma trégua.

Com o gramado pesado, as bolas paradas passaram a ser o principal recurso ofensivo das duas equipes. E foi a partir de uma cobrança de falta de Leandro pela esquerda que o Palmeiras abriu o placar aos 47. Após bate-rebate dentro da área, a bola sobrou para Alemão empurrar para as redes.

Não demorou muito e o Azulão também chegou ao gol em uma jogada de bola parada. Aos 53, Canindé acertou bela cobrança de falta no ângulo, sem chances de defesa para Marcos.

No segundo tempo, o São Caetano jogou com um uniforme diferente: camisas e meias brancas. O rendimento da equipe, no entanto, continuou o mesmo e quem teve a primeira chance de marcar foi o Palmeiras, em um chute de Valdívia.

Dez minutos depois, o chinelo voltou a fazer boa jogada, dessa vez pela esquerda, e tocou para o meio da área, onde estava William para completar para o fundo das redes: 2 a 1.

Sem espaço para atacar, o Azulão nada pôde fazer até o final do jogo. Melhor para o Palmeiras.




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